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O alemão Karl Emil Biel (1838-1915), que fez de Portugal a sua segunda pátria, documentou a expansão do caminho-de-ferro no Centro e Norte do nosso país, registando imagens poderosas que opõem o caos da natureza, com a sua aparente face indómita, à ação industrial do homem. A arrogância do progresso imitava, então, deliberadamente, a arrogância de Prometeu. Biel acrescenta a uma defesa entusiasmada progresso oitocentista e industrial do homem, uma indelével admiração pela Natureza.